Para discussão de assuntos diversos: novas tecnologias, informações de interesse público, notícias polêmicas, teorias, teses e estudos... Tudo que possa de alguma forma exercitar nossas mentes! Este blog tem com intuito ser um exercício intelectual, cabe ao leitor pesquisar, estudar e comprovar os fatos para enfim formular sua própria opinião e deixá-la para nós...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A Correspondência de Fradique Mendes
Por outro lado, o esforço contínuo de um homem para se exprimir, com genuína e exacta propriedade de construção e de acento, em idiomas estranhos – isto é, o esforço para se confundir com gentes estranhas no que elas têm de essencialmente característico, o verbo - apaga nele toda a individualidade nativa. Ao fim de anos esse habilidoso, que chegou a falar absolutamente bem outras línguas além da sua, perdeu toda a originalidade de espírito - porque as suas ideias forçosamente devem ter a natureza incaracterística e neutra adaptadas às línguas mais opostas em carácter e génio. Devem, de facto, ser como aqueles «corpos de pobre» de que tão tristemente fala o povo – «que cabem bem na roupa de toda a gente».
Além disso, o propósito de pronunciar com perfeição línguas estrangeiras constitui uma lamentável sabujice com o estrangeiro. Há aí, diante dele, como o desejo servil de «não sermos nós mesmos», de nos fundirmos nele, no que ele tem de mais seu, de mais próprio, o vocábulo. Ora isto é uma abdicação de dignidade nacional. Não, minha senhora! Falemos nobremente mal, patrioticamente mal, as línguas dos outros! Mesmo porque aos estrangeiros o poliglota só inspira desconfiança, como ser que não tem raízes, nem lar estável – ser que rola através das nacionalidades alheias, sucessivamente se disfarça nelas, e tenta uma instalação de vida em todas porque não é tolerado por nenhuma. Com efeito, se a minha amiga percorrer a «Gazeta dos Tribunais», verá que o perfeito poliglotismo é um instrumento de alta «escroquerie».
(Eça de Queirós)
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Não existem pingüins na praia do Guanabara
Pesquisas afirmam: “o brasileiro lê pouco”. Periodicamente publicam-se reportagens e pesquisas que visam à comparação do povo europeu, leitores ávidos, ao brasileiro. Tamanha prova de ignorância e ingenuidade a mídia não poderia dar. Comparar o Brasil – Imprensa régia, 1808 – com o continente natal de Gutemberg, chega a tirar a credibilidade das instituições de ensino que expeliram estes jornalistas/pesquisadores.
Em média um livro custa R$ 40,00 ao passo que um jogo de console US$ 70,00, ou seja, está correta a afirmação: “brasileiros lêem pouco devido ao preço do livro”? Qual a base destes pesquisadores para proferir tal frase? Pesquisa – investigação e estudo, minudentes e sistemáticos para averiguar a verdade.
O Brasil torna-se país, deixa de ser colônia, em 1808 – 200 anos – Aquém eram apenas um cruzamento da súcia de Portugal com índios e escravos, todos analfabetos. Assim como ursos polares não surfam, colocar um brasileiro analfabeto e acostumado a viver nu na praia quente, trancafiado frente às páginas e páginas de introspecção em preto e branco, vestindo roupas feitas para a neve européia não deu muito certo.
Em 1926 somente que surgem as primeiras editoras em São Paulo e doze anos depois em 1938 foi criado o INEP, pois urgia uma instituição para controlar o grande número de publicações daquela época. O brasileiro lê pouco?
Ler é um exercício intelectual, é praticar a concentração e a criatividade, filosofar sobre o mundo e a sociedade. Nem todo brasileiro é como “Pelé”, assim como nem todo ser humano esta apto a ler. Logo quem nasce no continente de Gutemberg e não pode jogar bola na praia lê trancado em casa frente à lareira. Não obstante quem vive no Brasil, onde sua-se na sombra, usa seu tempo livre refrescando-se no mar.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Eu amo minha vida e não me arrependo de nada!(?)
_ Nem tudo é perfeito;
_ Muitas vezes você vai precisar fazer algo que, antes achava errado;
_Que as vezes quem você mais ama será quem mais irá te enganar;
_ Entretanto as descobertas fazem você filosorfar e assim crescer;
_ O sentido da vida é a morte, nada mais nada menos, o seu corpo apodrece como qualquer outra matéria morta, mas continuarão as pessoas em que o coração você tocou. Então viva cada segundo intensamente, faça o melhor possível com o que estiver ao seu alcance.
_ O amor é relativo, ele acontece, sim acontece, sempre, não nem sempre. Algumas vezes você se entregará para alguém que no momento parece a pessoa certa, mas ao acordar e olhar para o lado perceberá a verdade, boa ou ruim, mas a verdade.
_ A sinseridade não é boa, não para nós humanos que erramos e pecamos. Seja sincero, não minta jamais, entretando fique ciente de que nem sempre será aclamado por isto.
_ Viver não pode se resumir a uma lista desta, na verdade esta lista não serve para nada, foi apenas uma forma encontrada de dizer que:
Viva! Ame! Coma! Viva! Ame! Durma! Viva! Ame! Apaixone-se! e Viva! E se puder, não repita seus erros, mesmo que assim dê a oportunidade para que apareçam outros. Errar faz bem, errar é humano, errar é provar para o mundo que você tentou acertar...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Pêndulos
A educação traz a lucidez, e esta nem sempre é paralela ao bom caráter. A súcia corrupta que parasita o governo, em suma possui escolaridade superior. Assim entende-se que o nível atingido por alguém na escola não garante sua honestidade.
Então ambos os lados, segundo Almeida, demonstram igual interesse em ser exceção, logo admite-se que mesmo tendo mais consciência do mal que podem provocar, alguns bacharéis não resistem à propostas indecorosas.
A índole da evolução tende a selecionar os mais espertos, segundo Darwin: “Sobreviverão apenas aqueles que melhor souberem tirar vantagem do meio, adequando certas características e evoluindo”. Evoluir é utilizar da melhor forma possível o que se possui naturalmente.Almeida comprova então, que a ganância está intrínseca na evolução mental, com a escolaridade alguns seres humanos apenas aperfeiçoam seus golpes.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Brasil, língua oficial: Português
Infelizmente o vício de mascarar a realidade, nossa imprensa e mídia não adquiriram. Na mídia, o Brasil não passa de um país do terceiro mundo, subdesenvolvido com fila de desempregados e excedente de analfabetos. Esta é a mídia “Hollywood” eu depreda o Brasil enobrecendo assim os países “perfeitos” do resto do mundo.
Sem pensar o brasileiro veste-se de norte-americano, adere a modos europeus, e valoriza mais as culturas estrangeiras que a “pau-brasil”. É culto trocar a visita a museus brasileiros por uma dose de “whisky” escocês num boteco de Paris.
O português é o idioma mais rico do mundo, a cultura brasileira é bela e única. Entretanto preferem alguns iludidos, engolir sua “brasilidade”, aceitar a imagem e macaco, dominar outro idioma e ser taxista ou garçom em outros países.
O brasileiro deve sentir orgulho de ser brasileiro. Se o povo não honra sua pátria, cabe ao governo expor motivos para tal e educá-lo abolindo estrangeirismos. Se o brasileiro adquirir mais confiança em no Estado, sua confiança e amor a pátria aumentará.
Mais de 2000 anos de vantagem
Em 1808 Dom João assenta-se aqui com sua família e realeza. Brasil? 1808? Começa então uma evolução econômica-cultural. Com a fixação do Império, o país começa a ser visto e, procurado. D. João funda as primeiras faculdades de medicina brasileiras – estas criadas para portugueses já derivados do ginásio, posto que, no Brasil, não havia escolas fundamentais – instala também a Imprensa Régia e o Banco do Brasil.
Rivalizar o Brasil com outros países, principalmente do Velho Mundo é fazer pilhéria! Se, há dois mil anos Jesus já freqüentava uma escola e sabia ler e calcular, é justo que a Europa tenha métodos de ensino superiores ao de uma recém república que teve sua primeira escola há duzentos anos. Comparar o Brasil com a Finlândia, Hong Kong e Canadá é demasiado ingênuo.
A educação brasileira tem baixo nível de eficiência devido a sua pouca experiência e a priorização da quantidade. Olhando a China comunista, milenar, e o Brasil, percebe-se a relevância da experiência. A forma de tratamento em classe, o desrespeito e a gratuidade do ensino público, também degradam-no.
Cabe ao governo primar pela qualidade do ensino, criando vestibulares e filtrar melhor seus alunos, dando oportunidade a quem mereça e seja capaz. Se o ensino brasileiro fosse mais rigoroso não haveriam tantas comparações como a acima citada, com argumentos tão ingênuos. A mídia e o brasileiro devem e pensar mais antes de proferir algo que possa disseminar a ignorância.
Teatro social
Como tudo tende ao equilíbrio, há pessoas com prática adquirida, usando e abusando da boa fé humana. A cada bom ato surge um novo golpe contra o coletivo. Os jornais exibem diariamente logros astutos e promessas não cumpridas por seus devassos demagogos.
Gerar personagens para determinadas situações tornou-se comum, a intimidade é o que geralmente define a forma de tratamento. É irrefutável, a sociedade fundamentalizar-se nas máscaras utilizadas por cada um.
A educação e cortesia definem certamente a reação. Há dias em que um simples “Bom dia!” parece motivo de discussão, cabe ao receptor ter bom senso, conter o ímpeto agressivo e corresponder cordialmente.
A humanidade evoluiu e tornou-se multifacetada, foi uma característica adquirida e aperfeiçoada com o tempo, não obstante cabe a cada ser determinar seu devido uso.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Indiferença...
_ Dirigindo em uma estrada, surgem em sua frente, um bebê e um filhote de cão, muito próximos para que possa frear. A você restariam apenas: matar um deles ou bruscamente tombar seu carro para fora da pista, dando sua vida em holocausto. O que faria?
Pensei por algum tempo e respondi, já tendo em vista sua reação:
_ A criança, obviamente...
_ Ãhh??? O que está dizendo? Você seria mataria um bebê por um animal?
Percebendo sua reação, arrependi-me, agora teria de suportar ferrenha homilia.
_ Os dois são animais... – justifiquei minha resposta.
_ Não, estamos falando de um ser humano, uma criança, um dom de Deus!
_ O filhote, outrossim, foi feitos pelo Grande Arquiteto...
_ Mas... – touché! – não... O... Filhote não vale uma vida... Humana.
_ E quem definiu isto?
_ Deus, somos imagem e semelhança dele, somos feitos para governar.
_ O leão, o urso ou um gorila são submissos a ti? O vento te obedece? A Chuva, o fogo? Então o que governa se o próprio cãozinho depois de adulto poderá produzir tanto medo em tua vida?
_...
Continuei então, buscando demonstrar meu ponto de vista;
_ A meu ver, o cãozinho jamais fará algo fora do que seu instinto permita, jamais matará qualquer ser vivo sem motivo, jamais agirá com frieza ou planejará a morte de outrem. Já o bebê, quem me garante tais valores. O mundo diariamente oferece-me apenas motivos para ter nojo de meus semelhantes, são poucas as pessoas que cumprem sua missão no mundo. E tem coração tão puro como o filhote. A meu ver tenho a oportunidade de escolher entre a certeza ou arriscar-me na dúvida. Dez seres humanos quando usados para bem infelizmente não consegue ainda superar um que decaiu. Realmente o Arquiteto deu-nos grande poder, entretanto são repulsivas as atitudes oriundas deste poder mal utilizado.
A conversa assim findou. Um amigo a menos, um filósofo a mais.
Não me julguem pelo que sou ou penso, mas julguem o mundo que me fez assim e os seres que me cercam. Em minha vida (in)felizmente a maioria das pessoas que conheci mostraram seu pior lado. Desde cedo vi o mundo como ele é, enquanto meus amigos assistiam cocoricó eu lia Nelson Rodrigues, e vivia Nelson Rodrigues, e via Nelson Rodrigues acontecendo ao meu redor. Acredito em Deus, penso que cada ser vivo veio a este mundo para algo, e não porque o Arquiteto sentia-se só e criou um povo para adorá-lo. O mundo é mais do que isso, Deus é mais do que isso, VOCÊ é mais do que isso. Deus não joga dados...
Não busco simplesmente a polêmica ou perder amigos, busco alguém que tire está minha razão, que arranque este monstro que me consome dia-a-dia, noite-a-noite, esta indiferença para com a vida humana que congela minh’alma. Não quero ser o que sou não gosto do que sou, mas sou. Sou pelo equilíbrio natural das coisas, sou porque sei que todos os seres viventes têm os mesmo direitos, sou porque acredito na natureza e na criação divina. Sou porque o mundo me fez ser assim. Sou porque ainda busco alguém que prove meu erro de conduta.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
A CARTA-TESTAMENTO de Getúlio Vargas
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
É possível diminuir ou acabar com a desigualdade social ou ela apenas reflete as diferenças naturais e inevitáveis de um ser humano para outro?
No Brasil, estamos transpondo por uma grande crise: a extinção dos pedreiros! Com o governo aumentando o acesso as universidades, por outro lado puiu o equilíbrio. Sem pedreiros, pintores, costureiras, artesãos, não há concórdia. Com o excesso bacharéis, a mão-de-obra ativa tornou-se escassa. No passado ser bacharel era um sonho, que garantia sucesso e riqueza, porém muitos em busca de renome instantâneo acabam frustrando-se logo após a colação de grau, tornando-se garis “dotôres”.
Deve haver uma equidade digna, minguar-se a miséria, não obstante conservar os cortadores de cana e alvanéis sem exploração.
Animais de zoológico
Os ricos buscam ocultar-se na multidão. Com a violência a todo vapor, o grado de exposição pública diminui. Não obstante comportam-se como micos de circo em suas raras aparições, com trinta segundo sobre “flashs” não sabem que jóia, roupa ou acessório devem exibir primeiro.
Para um convívio social saudável desaconselha-se atos que direta ou indiretamente possam gerar sentimentos agressivos. Ostentar riqueza, luxo e arrogância causa cobiça, inveja e raiva. E como ninguém está livre do “acaso humano”, cada qual deve ser o mais comum possível. Produtos caros têm qualidade melhor porém, customizá-los por vaidade ou desejo de chamar a atenção não é politicamente correto.
Geralmente “a grama do vizinho é mais verde”. Os pobres admiram os ricos próximos, mas os invejam quando distantes. Cobiça e competitividade são características humanas. E mais fácil derrubar uma árvore, do que a escalar para atingir sua copa...
Exibicionismo faz parte da evolução, os sobreviventes foram os frutos de uma seleção por meio da qual destacaram-se apenas quem possuía e demonstrava melhor suas características e dotes. A fêmea escolhe o macho pela beleza, saúde e força.
Mesmo uma criança, quando recebe um novo presente deseja expô-lo, cobiça e luxo estão intrínsecos em nosso meio.
Vale um embalo
Com a união de todos os programas sociais em um único, “Bolsa Família”, o governo conseguiu suavizar a carência financeira de alguns, porém infelizmente motivou a cobiça e comodismo de outros.
Não existem muitas pessoas estáveis financeiramente desejando veemente o bem estar dos pobres. Normalmente quem é mais simpático a ajudar são outros pobres com um pouco mais. Os ricos, em suma, não compreendem que a violência contra eles mesmos tem como principal geratriz a pobreza cujo trato por eles é indiferente.
Vários projetos, inclusive federais, recebem de bom grado milhões de reais anualmente, em donativos. Entretanto este dinheiro sofre desvios pela corrupção humana; coloca-se muito dinheiro – poder – sob o controle de poucas mãos. Estas mãos, muitas vezes egoístas e corruptíveis, derramam a descrença nos projetos assistencialistas.
Para que realmente estes projetos funcionem é necessário um desvelo para com este dinheiro e um período padrão deve ser estipulado para o auxílio, evitando-se assim o comodismo. Estas “ajudas” devem servir como impulso à ascensão e não como sustentação.
Departamento de pesquisas encontra quatro corpos a 260 km do Alasca, flutuando em mar aberto. Todos afogados!
Ursos polares apesar de exímios nadadores e resistentes a baixas temperaturas, não estão mais encontrando bancos de gelo no ártico. Vencidos pelo cansaço estão morrendo afogados e famentéis. Eles agora entraram na lista de animais em extinção graças a falta de superfície para descansar e pescar.
Fato um: se a temperatura global subir mais 3ºC até o final do século os níveis do mar subirão sete metros.
Fato dois: caso a capa de gelo da Antártida desapareça, haverá um aumento de 65 metros nos níveis dos oceanos.
Realidade: O instituto Center for Climate Prediction comprovou que de 1996 até hoje a Groenlândia assistiu a perda de cerca de 55 km³ de sua camada de gelo, este número tende a aumentar, posto que por ser o pólo Norte a “chaminé do mundo” somente mudanças locais não acabaram com o problema, em suma o planeta inteiro deve diminuir a emissão de gases poluentes.
Com estes dados nada animadores mais o que ainda nem foi computado, não fica muito difícil imaginar o que poderá acontecer ao frágil ser humano se o mesmo não mudar. “E o sertão vai virar mar!”.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Bossa Nova
A Bossa Nova surgiu na simples melodia, é um estilo leve, tranqüilo, às vezes tão descontraído a ponto de parecer infantil. Os universitários dos anos 50 cansados de ouvir tanta melancolia, sempre os mesmos temas pesados acompanhados por notas graves e tenores, optaram por criar uma música que nessessitaria apenas de um banquinho e um violão.
Vários intérpretes surgiram, e dentre estes os que mais se destacaram foram: Carlos Lyra, Sílvia Teles, Oscar Castro Neves, Menescal, Bôscoli e João Gilberto. Reuniam-se em apartamentos no Rio de Janeiro a compor e tocar este novo estilo em ascensão, para muitos uma melodia tipicamente brasileira. Possui muitas características inéditas e foi criada no intuito de inovar, baseada na cultura brasileira. Entretanto, também existem argumentos de que seria apenas mais uma música derivada do jazz norte-americano. Não obstante, de "cá ou de lá", o que importa é que foi no Brasil seu ápice e perfeição.
Com o novo jeito de se fazer música a Bossa Nova surpreendeu, ao mundo e ao Brasil próprio, mostrando que um país tão jovem, também poderia ter uma cultura tão rica.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Voto nulo, exercício de democracia e uma arma contra a corrupção
Democracia – governo do povo, poder distribuído de forma eqüitativa entre todos. Esta democracia demandou muitas vidas até concretizar-se. Mas o poder chegou às mãos do povo, porém este não tem demonstrado responsabilidade ao usá-lo.
Pretos, trabalhadores, mulheres, idosos, todos têm em comum predecessores que lutaram por seus direitos. Alguns, porém, exigem direitos sem valorizá-los. Ao votar há de haver consciência, um dever moral a todas as pessoas que lutaram pela democracia e cujos corpos de muitos ainda não foram encontrados.
Se o Brasil tem leis mal elaboradas é porque o brasileiro não soube eleger pessoas capazes e honestas para tanto. Há corrupção, há dólares em cuecas, situações derivadas do voto inconseqüente ou de interesses pessoais mal intencionados. Quando um corrupto ascende socialmente é difícil eliminá-lo, posto que ele fortalece seu alicerce com outros corruptos.
O voto, como parte da democracia, é direito e dever de expressar, votar em branco ou não votar é fechar os olhos para o mundo ao seu redor, é um atentado a sociedade.
O eleito deve ser honesto, íntegro, que prove sua capacidade, aptidão com um bom histórico. Para ser representante não basta saber assinar o nome, deve-se ter estudado leis, administração, gramática, o candidato é uma pessoa pública e deve saber expressar-se e se eleito, tem que iniciar o mandato sabendo o que e como fazer, sabendo elaborar um projeto, sancionar uma lei, ele deve fazer justiça ao salário. O eleito é um funcionário público, e deve obediência ao povo, não o contrário.
Uma empresa, ao selecionar novos funcionários, deseja encontrar o melhor, analisa currículos, referências, último emprego, então por que o eleitor deve contratar o “menos pior”, o “rouba mas faz”?
Se não há candidato honesto, digno e capaz, então o eleitor deve exercer o direito de anular seu voto e exigir novos candidatos. Política não é emprego! Políticos não devem visar a salários e, sim, melhorias à população.
Todas estar informações e muitas outras podem ser encontradas no site do TSE.
Este link leva ao referido artigo 224: www.tse.gov.br/servicos_online/codigo_eleitoral/html/index.htm
Um forte abraço, e votem com consciência.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Brasil Colônia
Em meados de 1822 conquistou o Brasil sua independência, seu povo tornou-se independente – livre de qualquer sujeição e com meios de subsistência próprios além de autonomia política. Então deveria o governo ser ainda a muleta de multidões?
A grande desigualdade gerou inúmeros projetos e ONGs assistencialistas. Na realidade, em suma, “grandes lavanderias”, não obstante algumas procuram atenuar esta situação, a cada ano sobe a pobreza e com ela a sociedade polariza-se. A camada trabalhadora, na teoria é injustiçada pagando cada vez mais a folga de outros menos favorecidos. Colocando na ponta do lápis, a fome não deveria mais existir, sumiria com a miséria e a pobreza, entretanto pouco mais de um terço do que a UNICEF arrecada por ano realmente vira refeição na África ou tão perto no nordeste brasileiro.
Trabalho acarreta dignidade. Para extinguir a fome, sem confiar tanto a tão poucos é necessário colocar indústrias e empresas nos vazios do país. Clareiras indústrio-tecnológicas como o Acre não são raras no Brasil, isto obriga seus nativos a buscar sorte nos grandes centros, gerando mais problemas sociais, as já desequilibradas metrópoles.
Com oportunidade há sobrevivência, o desequilíbrio social é conseguinte das poucas opções! O dinheiro colocado em projetos assistenciais poderia ter maior retorno se investidos em empregos e dignidade. Como chega um cartão, chega uma indústria se for anseio federal.
Vidas Barganhadas
Os pioneiros constroem o meio para que seus sucessores venham a adaptar-se. Como país de exploração padeceu sob o domínio português, uma agressão cultural física e moral. A mídia vende e sustenta-se nesta violência, multiplicando-a indiretamente.
Pelo que nos é permitido saber, supostamente os outros países são perfeitos, logo comparando-se com o Brasil que, quando faz arte – expressão da cultura de um povo – ela atende por “BOPE” e “CARANDIRÚ”, depreciando o país e seu povo cada vez mais menosprezado por seus ídolos. Violência também é agressão moral. Todo brasileiro carrega a idéia de país de terceiro mundo, tachada pela ONU, povo de terceiro mundo...
Com estresse, medo e toques de recolher estipulados por bandidos, o cidadão comprime seus olhos nas palmas das mãos, proibido de chorar, segue, guarda, morre aos poucos agredindo-se por dentro.
Não há vida, brincadeiras, conversar. A morte por meios acessíveis fez com que o medo do homem reinasse sobre o próprio. Tudo perde o valor quando tem excedente, o ser humano transborda o mundo, torna-se então indiferente uma vida a mais ou a menos, contanto que o problema individual seja resolvido.
Falta uma prática mais rigorosa das leis brasileiras, um aumento na credibilidade do Brasil.
Falta ao brasileiro orgulhar-se do Brasil, um povo unido que faça uma sociedade real.
Não se deve jogar tudo que ruim que temos na terra e esperar bons frutos. Mas sim cuidar dos bons ramos e orgulhar-se de tê-los, mesmo que em menor quantidade, maior motivo para maior cuidado.
Liberdade Condicional
Esta liberdade por ser concedida e não conquistada por merecimento, obviamente, perde seu valor. Aos pais é mais fácil e cômodo deixar que seus filhos vivam soltos, abandonados e abandonando suas responsabilidades, a criatura inexperiente é conveniente está esta ausência paterna. A liberdade em demasia não é ruim mas sim a sua conquista quando facilitada.
Não são somente culpados os pais. Na geração capitalista, onde vive-se para ter, muitas vezes por mais que tentem, os pais não conseguem participar o necessário na educação familiar, e assim cabe a sociedade encaixar-se nesta lacuna. Entretanto esta tem como objetivo ocultar seus defeitos a corrigi-los. O jovem perde-se sem alicerce ou mesmo uma viga que o corrija depois de crescido.
Falta ao ser humano colocar-se mais diante de seus familiares, recobrar valores, estar atento ao comportamento dos indivíduos a sua volta, adaptação é fundamental para o domínio de novas situações.
A nova liberdade, ainda carece de aperfeiçoamento, e como toda evolução não é facultativa, ela simplesmente ocorre e exige rápidas mudanças para assim adequar o homem ao passo seguinte.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Assunto Urgentíssimo - Domínio Público
E agora o ponto principal deste post... O site está prestes a sair do ar por falta de acessos, ou seja o governo disponibiliza informação grátis, propagando informações culturais de valor inestimável (obras de Leonardo Da Vinci, Shakespeare, músicas) tudo para download e estamos prestes a perder tudo isso por simples falta de interesse... Não culpo a quem não sabia, eu mesma descobri por mero acaso, acredito que não tenha sido feita a devida divulgação. Porém cabe a nós agora que descobrimos usufruir e cada vez mais acrescentar informações a este site.... Peço que todos que puderem por favor acessem este link e façam bom uso...
Desculpe a superficialidade deste, mas o tempo corre contra mim. Forte abraço de sua amiga de sempre Lorrayne eNiac.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Como emburrecer com um clique.
A internet, porta aberta a qualquer um, tem também seus malefícios. Com o exterior ficando cada vez pior a solução coube como uma luva: isolar-se frente a um monitor e viver o que se quiser viver como quiser. “Faça o que quiseres pois é tudo da lei”.
A internet propicia uma fuga, outra realidade a sua escolha… Conhecimento inesgotável, tudo de tudo. É um outro mundo, com seus grupos, preconceitos, rivalidades, é religião.
Antes vivia-se, agora se navega. Com a internet o homem ficou mais inteligente, culto… Alguns. Infelizmente estes são raros, e é um número exponencialmente inferior aos cérebros vazios que vagam pela rede.
Diz-se que é evolução, uma resposta ao mundo ágil que exige uma comunicação instantânea. Desemprego, comodismo, introvertismo e cérebros anestesiados vêm de brinde. Não pense! A internet já faz isso por você, não perca tempo procurando, pesquisando, descobrindo, aprendendo, o buscador mostrará tudo o que ele quer que você veja, não forme opiniões, a internet lhe dirá o que repetir. O problema de quem apenas come os frutos é não indispor-se com o produtor. Como o prejuízo derivado dos cinco dias sem internet, viva o mundo onde as máquinas governarão as máquinas! (Ironia)
Tudo em demasia faz mal. Acha-se moderno, evolução, ágil falar errado e não temer nada mais além do que o fim da internet. Que independência, que evolução? Se a abstinência de criatura enterra o criador.
Curto? Porém... Completo
Seu propósito compreende-se em seu título, a quem consiga captá-lo, serão muitas as lições. Pela, disseca, expõe o ser humano com perfeição caprichosa. Demanda afinco mas sua mensagem é recompensadora.
“Lições de vida” volta-se mais a uma minoria, seu assunto é muito abstrato, confuso, como qualquer arte exige do espectador contexto cultural, atenção integral e com razão merece/deve-se vê-lo outra(as) vez(es). Curto, conto, houve uma prensagem de detalhes, uma compactação no cenário. Um filme com basicamente dois atores e um cenário, oferece lições de vida? E como. Com sua linguagem culta, ambígua, sempre ocultando uma característica ao mostrar outra… Foi completado como um dos doze trabalhos.
Ao assisti-lo fica no ar a questão do sucesso, deve-se a técnica de Martin ou a idéia de Robert? Cabe mais como a receita certa nas mãos certas… Robert passou sua mensagem pelas lentes de Martin.
Castro Alves, tentou mudar o mundo com a arte.
Suas obras foram: Espumas Flutuantes (1870); Os Escravos (1875); A cachoeira da Paulo Afonso (1875); Manuscrito da Stênio; Gonzaga, ou a Revolução da Mina; além destas existem vários ensaios de temas como: patriotismo; república; natureza; liberdade; judaísmo e abolição. Este último o mais bem elaborado, ao qual se dedicou com mais afinco. Sobre o tema, seu poema mais disseminado foi “O navio negreiro” , forte e carregado de sentimento, pesar, além da idéia atemporal: a abolição…
O navio negreiro representou a voz preta, da senzala, sua linguagem popular mas carregada de significado deu-lhe destaque, ao ler é possível visualizar a cena, sente-se o cheiro, vê-se o preto como bicho acuado… Hoje seria como sensacionalismo, necessário a causa. Não ocultava nada, mas sim esfregava sangue e suor escravo na alva burguesia.
Nesta obra o romantismo expressa-se nas idéias abolicionistas e que defendiam um ser humano igual, salientava muito os sentimentos em comum, desejava mostrar que tanto pretos quanto brancos teriam a mesma reação frente à chibata.
Castro Alves estava decidido a mudar a sociedade através da cultura, sonhava com justiça. Morreu aos 24 anos com sua idéia, mas seu ideal permanece hoje, e como o preconceito vive em meio a nós.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
7 de Setembro - Dia da Indapendência do Brasil
Assim é e assim é que tem de ser. Um país independente seria arrogante demais para que a espécie humana ainda estivesse viva. Um povo independente certamente dominaria os demais, manter-se-ia isolado e morreria por falta de enriquecimento genético e cultural para acompanhar a dinamicidade da Natureza.
A independência que estamos celebrando não é mais que a conquista do direito de decidir acerca do nosso próprio destino, agir por nossas contas, errar e aprender com nossos erros e, por fim, estabelecer uma identidade nacional que nos permita uma qualidade de vida satisfatória.
E não devemos nos empenhar por mais que isso. Não podemos herdar a prepotência dos países que se julgam independentes de todos os outros. Todos os povos merecem uma boa qualidade de vida e que não sejamos, nós, os brasileiros, os empecilhos dessas nações ainda em busca de desenvolvimento.
Somos um povo em formação e, justamente por isso, tudo que somos e temos ainda não é o que sonhamos ser e ter. Naturalmente. Não basta delimitar fronteiras para fazer uma nação. Temos território e soberania, um país, mas ainda não temos muitas características comuns.
Os muitos povos, sempre bem vindos, que colaboram na formação do povo brasileiro, ainda mantêm interesses originariamente distintos, os quais deixarão de existir quando o Brasil for reconhecido por sua maior vocação: a de ser a casa de um povo com todos os caracteres de todos os povos do mundo. Sem diferenças étnicas ou culturais. Mas isso não é para hoje ou amanhã. Há muito trabalho e muito tempo a ser cumprido.
O que somos e o que temos, portanto, não deve ser comparado ao que são e ao que têm os países que já alcançaram seus objetivos. Tudo que é nosso está incompleto. Nossa democracia está a caminho. Estamos construindo o nosso jeito de ser-juntos dia a dia.
Se alguns países já a têm exemplarmente, ótimo para o planeta, contudo a democracia exemplar de um outro Estado não deprecia a nossa. É normal que tenhamos e cometamos inúmeras falhas. Não podemos nos conformar a elas, mas também não podemos nos julgar o pior dos piores porque convivemos com sistemas perversos de corrupção. Nenhum país fez a sua democracia de um dia para o outro e nem a preço baixo.
Em vez de apenas reclamar, nosso dever é estudar e trabalhar sempre para ser a cada dia o melhor cidadão de um país melhor. Não melhor que outros, mas melhor que a si mesmo. E, se necessário, aprender para ensinar a alguns povos que a democracia não é necessária apenas entre cidadãos, mas também entre países. O mundo precisa de menos guerras e mais colaboração. De menos presunção e mais solidariedade.
Se a Ciência já defende a idéia de que existe apenas uma raça humana, que a Terra seja a nossa casa.
Mário César Rodrigues, é colabora com o blog sempre que possível ajudando na disseminação da cultura e mostrando que o brasileiro também tem seu valor intelectual. Seu Blog virtualidades pode ser acessado a partir do link ao lado.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Benedictus XVI, este é nome escolhido por nosso papa, veja uma possível teoria para que a igreja não tenha aceitado Benedito 16...
Dom Hugo Cavalcante da CNBB, enviou-me alguns argumentos defendendo o nome português Bento e não Benedito como tradução apropriada para o nome latino Benedictus, adotado pelo papa. Enviou-me através de um artigo já publicado no site da CNBB – “Porque o nome do papa é Bento e não Benedito!”. Está no artigo de Dom Hugo que os nomes Bento e Benedito vêm do verbo latino benedicere , que em português significa bendizer, com o particípio passado bendito, na forma erudita, e benzer, com duplo particípio (benzido, bento) na forma popular.
O consultor da CNBB, no entanto, não se estendeu para explicar que o verbo latino benedicere sofreu historicamente a oclusão da sílaba di e em seguida da vogal e para formar o verbo popular bencere. O mesmo fenômeno ocorreu com o verbo português bendizer: perdeu o di para se tornar benzer.
Assim, de bencere e benzer nasceu o nome Bento; e de benedicere e bendizer surgiu o Benedito. Sabendo-se que o papa chamou-se Benedictus e não Bentus, por que Bento e não Benedito 16?
Dom Hugo também afirma em seu artigo que “como nome próprio, Benedictus, do latim tem uma só forma em algumas línguas latinas – Benôit (fr), Benedetto (it). Na língua portuguesa o nome Bento já veio com os colonizadores, referindo-se a um santo.” São Bento. Dois problemas: o fato de os portugueses trazerem para o Brasil a devoção de São Bento não significa que o nome do santo tenha alguma relação com o substantivo próprio Benedictus. Bento e Benedito são dois nomes distintos e cada qual com sua origem: Bentos é filho de benzer e Benedito é descendente de bendizer, ou seja, bendizer não justifica Bento e benzer não fundamenta Benedito. O segundo problema é de colonização e libertação: somos livres politicamente de Portugal desde 1822 e culturalmente desde a Semana de Arte Moderna de 1922. Se os portugueses querem Bento, isso lá é com eles.
Noutro argumento, Dom Hugo diz que “na igreja existe um São Benedito, o qual morreu em 1589, portanto. 1042 anos depois de São Bento. No Brasil, quando os negros começaram sua devoção a esse santo, chamaram-no, eruditamente, de Benedito, para não confundir com o São Bento dos beneditinos”. Este argumento seria ainda melhor se o consultor da CNBB aproximasse esssas informações ao seguinte fato: o primeiro papa Benedictus é do ano de 579 e São Benedito morreu em 1589, portanto o nome do papa não tem qualquer relação com o santo Benedito.
E não tem mesmo. Nem com o São Benedito nem com o São Bento. Aquele que viria a ser São Bento morreu no ano de 547. Apenas 32 anos após sua morte, em 579, deu-se o primeiro papa como o nome Benedictus. Em 593, São Gregório Magno, papa de 590 a 604, escreveu a biografia do fundador da Ordem dos Beneditinos e não se refere a Bento como santo, ou seja, quando foi dirigida pelo papa Benedictus I, São Bento ainda não era, santo, não tinha sido canonizado, e só por isso o nome do papa não podia ser uma referência a ele.
Mario César Rodrigues é professor e escritor, membro da Academia Araçatubense de Letras.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Democratizando a má qualidade
No Brasil, salvo exceções, temos ótimas e estruturadas instituições de ensino, com mestres cada vez mais capacitados, porém estes se chocam com o desinteresse de alunos obrigados a freqüentar aulas que não valorizam. Diferentemente do supletivo: pessoas que perderam a primeira chance e agora dão valor a cada segundo de aula.
Há então, uma elitização da educação de qualidade, quem dá pode busca um corredor de escape com o ensino particular, caso não, que se contente com uma sala de aula depredada, quente, apertada, com professores desmotivados por arruaceiros uniformizados e mal remunerados por um patrão ausente.
Buscando educar e equidade surge à progressão continuada. Atrasando quem tem interesse na escola, desvalorizando o ensino público enchendo o mercado de diplomas por responder chamada. Quem tem poder aquisitivo e tempo, recupera com o cursinho, senão, não importa sua capacidade o mercado quer os melhores. Não importa o afinco com que estudou durante doze anos, pois qualquer um conclui o ensino médio atualmente. Por este caminho também seguem as faculdades, não importa a qualidade, mas sim a quantidade de universitários pagantes. Com esta política de educação para todos, não se pode diferenciar o médico do “assassino com um bisturi”. Muitos sonham apenas em ser “dotô” e sem capacidade se formam, para retalhar os pobres mortais.
Observando uma colônia de abelhas, há três castas: operárias, zangões e a rainha. Comparada com o Brasil é simples entender o que nos falta: estabilidade econômica; controle populacional; e cada qual executando tarefas e acordo com suas aptidões.
Quando coloca-se cada qual exercendo o que é capaz, tem-se uma sociedade perfeita. Devemos entender que, sim todos têm direito a educação, mas cada qual em sua capacidade. Uma casa não é feita somente por engenheiros bons, mas também por pedreiros, e não há porque um pedreiro ser formado em engenharia apenas por status e depois construir prédios “kamikaze”. Se ele apenas souber ler e escrever para não ser enganado será um ótimo e eficiente pedreiro, que é o que sua capacidade permite fazer de melhor, e que esta na área de seu agrado.
Sem os zangões a colméia fica a mercê, sem a rainha as operárias ficam perdidas e sem as operárias não há alimento. Todos são importantes, não há sociedade sem operários, os grandes não sobrevivem sem os pequenos, quem segue o estratagema dos grandes generais são os soldados rasos.
Obrigatório é saber ler e escrever, para bem se comunicar, quem deseja mais deveria passar por uma prova de aptidão para a 5 série. Assim evitamos o excesso de profissionais incapazes e infelizes, além de garantirmos a qualidade, tanto da educação quanto dos serviços prestados, além de garantirmos a existências de profissionais que entrando em extinção.
A todos um grande abraço, e lembrem-se não há pontos de vista certos ou errados apenas diferentes, escrevo sempre o que penso na esperança de algum dia encontrar alguém que me prove o contrário.
Lorrayne
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Biblioteca Pública Rubens do Amaral
Para quem já precisou tirar uma xerox na biblioteca, aí está a tão famosa máquina nova que nunca funciona... E bem escondida para nunca funcionar
..Sessão Abandono..
E viva o povo !
Entendeu para que serve o balde?
Jornais arquivados: esta é a história de nossa cidade e olha só, livros puídos pelo tempo e pelo tratamento a que são espostos, embaixo da janela atrás de um vão enorme na parede onde recebem toda a chuva e sol. E se já não fosse o suficiente, ainda são empilhados como lixo em cima de pilares de cimento que só fazem destruí-los e envergá-los...
Viu tem explicação, o pixador por ver o estado da parede tentou melhorá-la com sua arte. (A esta altura tudo faz sentido)
Mas infelizmente não está a culpa apenas nas mãos dos governates, o povo também prova sua educação ao depositar sei lixo no centro deste coqueiro anão, que fica a menos de 2 metro dos 2 verdadeiros cestos de lixo... Viva Araçatuba e Viva o povo que nela habita!!!
Bicicleta presa a mastro! Que patriotismo.
Bitucas de cigarros jogadas pelos próprios funcionários pela janela da cozinha!
Esta foto revela a verdadeira face dos nossos servidores públicos e sua opinião sobre o local de trabalho e a natureza que o cerca...
As próximas fotos falam por si e demonstram a preocupação da prefeitura com o prédio e seu usuários
Depois de cenas como estas, falaremos da nossa Biblioteca Pública Municipal Rubens do Amaral em Araçatuba interior de São Paulo
Os gregos criaram a primeira e mais famosa biblioteca conhecida até então, a Biblioteca de Alexandria (que chegou a possuir 700 mil volumes) e depois a Biblioteca de Pérgamo (200 mil volumes) mostrando assim a importância de se perpetuar a história dos povos.
Hoje possuímos um acervo que trafega diariamente por milhares de terabytes, em variados idiomas. Isto prova que tão logo o homem descobriu sua inteligência, já percebeu sua importância. E esse foi um dos motivos pelo qual perdemos a grande Biblioteca de Alexandria, em consecutivos atos de barbárie pois um povo sem cultura, história, ou discernimento para opinar, é como um burro na água, não sabe para onde ir. Então se deixa levar pela correnteza. Aparentemente esta velha estratégia está sendo usada também pelos governantes de nossa Araçatuba.
Ao freqüentar a Biblioteca Pública Municipal “Rubens do Amaral” vemos que ela encontra-se abandonada. Encontramos banheiros sem o mínimo necessário para uma higiene pessoal, ou seja, papel higiênico e torneiras para lavarmos as mãos. Se bem que, quem busca aventura através dos livros vai adorar tentar encontrar o banheiro que das meras plaquetas que o sinalizam, restam apenas letras soltas e sem significado. “Quem lê viaja”- este cartaz, preso no mural tenta, ironicamente, avisar a quem entra na biblioteca que se trata de uma viagem para a Berlim pós II Grande Guerra: sem luz, torneira ou tranca nas portas. Mas os servidores públicos têm banheiro separado, o qual não se pode ter o luxo de conhecer.
Partindo para seu acervo, temos a impressão de estarmos viajando para a própria Alexandria: livros empoeirados, livros recém doados, entulhados ao centro. O arquivo de jornais, a história da cidade, tortos, jogados, sobre pilares de cimento que destroem suas capas antes tão belas, e maltratam suas folhar já amareladas. A ausência de luz, que obviamente tenta ocultar os fios expostos e crateras nas paredes, completa o estado de abandono. Não entendo o plano dos nossos governantes que devem apreciar este ambiente que afugenta os possíveis leitores. Deixo aqui também uma referência ao candidato “Baianinho” (11222 Carlos Roberto Rodrigues Antunes) que tem infringido a lei eleitoral federal que proíbe o uso de alto-falantes que perturbem o sossego público próximo de escolas, bibliotecas, hospitais.Talvez o candidato citado não saiba que aquele prédio em “leve” abandono é a biblioteca, já que o mato toma conta de seus arredores e, seus mastros, enferrujados, tem arames presos ao invés das bandeiras devidas, num de anti patriotismo. Servem apenas de porta faixa e garagem para ciclistas, posto que o bolsão está quase inacessível devido também ao matagal que o cerca. É impressionante como um dos mais importantes símbolos da cultura e história de nossa cidade esteja aos cuidados de... de... de quem mesmo?!
Para finalizar quero deixar em sua mente a imagem do anjo que antes enfeitava o que um dia foi uma praça em frente à nossa biblioteca e que, hoje está encoberto por coqueiros, que eu duvido terem sido colocados ali por acaso...
Pois é caros leitores e infelizmente, essa não é a única biblioteca a em estado calamitoso em nosso país....
Forte Abraço e até
terça-feira, 3 de junho de 2008
Nova resolução dos termos de uso, ah, é mais uma iniciativa de arranjar gente pra discutir....
Eu e o blogue.
Mais um desabafo de Lorrayne: com todos já devem saber criei este blogue para discutir sobre vários, diversos, muitos, assuntos... Peço desculpas por estar tão ocupada a ponto de quase abandonar este blogue que desde sua criação não cumpro a promessa de melhorar seu design, pura falta de ócio, juro. Como toda adolescente em ascensão necessito de tempo para os negócios e claro para um pouco da vida social; é, puuuutz, eu namoro... Partindo do pressuposto que este é um blogue sobre notícias e discussões atuais, e que, está desatualizado, vamos direto ao assunto, preciso de ajuda na divulgação, estou precisando de pessoas para postarem e discutir sobre tudo.... de idéias para discussão, tenho em minha casa dois arquivos, com duas matérias no forno, que prometo virão para este até o fim do mês – hoje é três de junho, há tempo – sem mais delongas vamos ao assunto que me motivou a pular a minha ordem cronológica e libertas meu novos pensamentos. Escrevo para explicar o início – óh de novo – não o início de tudo, como todos devem ter pensado, isto já está bem explanada no primeiro post, mas sim o venho tentar dar motivação a outras pessoas, dar motivação a você amigo leitor. Quero mostrar a você a magia de escrever, a mágica e orgástica sensação de soltar seus mais loucos e pessoais pensamentos em uma folha virtual. Eu pessoalmente escrevo sobre o que gosto, escrevo buscando o encontrar no mundo virtual o que não cabe em meu mundo real, uso deste para abranger mais além do que esse cubículo chamado Araçatuba.
Criei este blogue também com o intuito de gerar novas idéias, como um grupo de pensadores virtuais, para utópico, mas não é, onde há uma idéia, há que lute por ela, cá me encontro, sentada a uma cadeira que capenga para o lado esquerdo, mas feliz, e principalmente demonstrando minha opinião sobre meu sonho... Meu sonho: ele se constrói em camadas, primeiro quero provar que minha geração não é alienada a tudo e todos e muito menos que passa seus dias comendo porcarias na frente do mensageiro instantâneo - uso linux, me recuso a fazer Merchandising do Bilzinho – e falando sobre novelas, gatinhos, tipos de cortes de cabelo e maquiagem e marcas de roupas... Missão difícil, porém a graça das missões difíceis está na vitória... A segunda parte e reunir esta minha geração pensadora. Temos pensadores, pensadores com novos pontos de vista, pensadores com novas informações e opiniões que mudam minuto a minuto graças ao nosso amigo “oráculo” da informação. Quero reunir cada ser vivo inteligente deste planeta em um único endereço www.cerebelus.blogspot.com (único merchandising permitido, fazer o que? Tenho costas quentes) e assim provar que temos conteúdo, e desmentir a cultura de que adolescentes são todos anarquistas e rebeldes sem causa. Quero aproveitar este espaço para construir um país melhor, um Brasil mais inteligente e culto, um país que não onde eu não precise aprender inglês para ser explorado por americanos, eles que pelo menos aprendam minha língua...
E antes de finalizar gostaria de parabenizar os alunos do grupo 2º do 5 º semestre de Jornalismo, que participaram da gincana do saber na aula de Jornalismo On-line e Novas Tecnologias, lecionada pelo professor José Marcos Taveira. Pois graças a estas novas mentes que saem agora do forno, logo teremos novas idéias e fontes de pesquisa.
O mundo é de vocês novatos, utilizem dele com carinho e dediquem-se a melhorá-lo
De sua grande nova amiga, Lorrayne Eniac, com carinho um forte abraço.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Aborto: Assassinato ou Solução...?
E assim é pela vida, é pelas crianças, tanto os pais como os filhos, ambos ainda crianças, que as opiniões tanto sobre o aborto quanto sobre outros métodos de contracepção deveriam ser, talvez, reformuladas. Pelo bem de nossa sociedade e pelos sonhos de nossas crianças...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Devidas Apresentações
Forte
Abraço