quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Pêndulos

Em “A cabeça do brasileiro”, Alberto Carlos Almeida expõe dados de sua tese sobre a influência da escolaridade na índole humana, já que segundo suas pesquisas, nas decisões referentes à sociedade a escolaridade define decisões melhores. Entretanto, tratando-se de privilégios, tanto analfabetos quanto escolarizados afirmam sua inclinação corruptível.
A educação traz a lucidez, e esta nem sempre é paralela ao bom caráter. A súcia corrupta que parasita o governo, em suma possui escolaridade superior. Assim entende-se que o nível atingido por alguém na escola não garante sua honestidade.
Então ambos os lados, segundo Almeida, demonstram igual interesse em ser exceção, logo admite-se que mesmo tendo mais consciência do mal que podem provocar, alguns bacharéis não resistem à propostas indecorosas.
A índole da evolução tende a selecionar os mais espertos, segundo Darwin: “Sobreviverão apenas aqueles que melhor souberem tirar vantagem do meio, adequando certas características e evoluindo”. Evoluir é utilizar da melhor forma possível o que se possui naturalmente.Almeida comprova então, que a ganância está intrínseca na evolução mental, com a escolaridade alguns seres humanos apenas aperfeiçoam seus golpes.

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